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segunda-feira, 7 de julho de 2008



"2001, UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO",  COMPLETA 45 ANOS

Uma aula de cinema completa 45 anos em 2013. É o mais belo filme que os meus ouvidos ouviram e meus olhos viram. Épico e poético, instigante e angustiante, denso e dramático, emblemático. E surpreendente toda vez que o revemos. Um filme-tratado, um ícone sonoro e visual, o mais harmonioso congraçamento entre música e imagem jamais alcançado por qualquer outra obra cinematográfica.
(Tonhão Von Braunn)


E foi assim que, quando o filme completava 20 anos, em 1988, Tonhão poetou:


A VALSA, DE KUBRICK


Mas, ó, não! Espaçonaves não valsam!
Espaçonaves não podem bailar assim
Ao som de um valsa de Strauss
Elas são tão grandes
Elas não são gente
Elas são metálicas...
Como podem
Mover-se assim
Tão suaves, silenciosas
E delicadas e graciosas
Ao som do Danúbio Azul,
No breu do salão sideral ? Não podem...
Podem sim!
Stanley Kubrick
Quis assim.
Obrigado, Mestre,
Por eu ter tua obra
Para sempre em minha vida.




E quando o filme completou 30 anos, em 1998, Tonhão tornou a poetar:


2001

Ó meu Kerr Dullea!
Duramente confrontado
Com o dom de ser criador
E a dor de ser criatura
E eu, que tinha apenas
Dezesseis anos
Diante de tamanho drama,
Som quadrafônico
E tela de cinerama



Um comentário:

José Sara Míngua disse...

Há menires por aí que não vemos.