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domingo, 20 de janeiro de 2008

Tonhão, Um Filósofo Humanista, quero dizer, Humorista

Tonhão responde, divertido e sarcástico, ao filósofo Olavo de Carvalho. Leiam, portanto, o texto de Tonhão e o texto de Olavo. De filósofo para filósofo.
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PEDERASTAS E COMUNISTAS: AS RAÍZES DE NOSSA TRAGÉDIA
Tonhão Von Braunn, filósofo teuto-ameríndio


A propósito do lúcido texto mais abaixo, de Olavo de Carvalho, devo dizer que não me contive e apresento as minhas considerações em apoio ao bravo intelectual. Olavo há muito denuncia o perigo comunista e agora vem denunciar o perigo gay. A luta sobranceira, quase solitária, empreendida pelo meu colega filósofo é de todo meritória. Sem dúvida, preocupar-se com a complexa e dissimulada comunidade gay no Brasil e com a crueldade infantofágica dos comunistas brasileiros, é angustiante prioridade. Não tenho notícia de dois grupos que, ao longo da História, tão solertemente venham minando a nação e as instituições.


Com efeito, o que os nossos comunistas e os nossos homossexuais têm perpetrado desde os primórdios de nossa colonização deveria mobilizar a comunidade internacional e produzir admoestações severas do Papa, advertências enfáticas da Onu e até mesmo uma saneadora e libertária intervenção norte-americana. Se o Presidente George W. Bush estivesse melhor assessorado, certamente estaria a par do que se passa por aqui, em matéria de aviltante pederastia, de deslavado comunismo. E provavelmente desviaria todas as forças que mantém no Iraque, numa guerra de importância duvidosa, diretamente para o Brasil. Seríamos legitimamente ocupados até a cabal erradicação das pragas gay e comunista.


Mas vamos aos fatos, documentos e comprovações históricas, para que o descortino do Olavo não se esvaneça em terreno sáfaro.


Desde que Cabral aportou em terras brasileiras, pederastas e comunistas se assanharam, quem sabe até mesmo em sórdido conluio, com o objetivo claro de instalar por aqui o caos, a desordem, a miséria, o analfabetismo, a concentração de renda, as doenças endêmicas, o narcotráfico e a fome.


Só ingênuos apedeutas e sesquipedais inocentes úteis não percebem que :


1. Pedro Álvares Cabral era comunista;

2. Pero Vaz de Caminha era gay.


Acompanhem, pois, a minha linha de investigação histórica, que vai ao encontro das lúcidas e preocupantes ilações olavianas.


Ao tomar posse das terras brasileiras em nome da coroa portuguesa, Cabral o fez, simbolicamente, através de que rito? De uma missa solene. E a quem a missa congregou? Congregou europeus civilizados e aborígenes incultos, comandantes letrados e marujos rudes, nobres e plebeus. Estavam todos ali, reunidos, em promíscua confraternização. E quem costuma pregar tanta igualdade, desconhecendo normas elementares, naturais de hierarquia e de estratificação social? Os comunistas, claro.


Resta, pois, alguma dúvida de que Cabral era um agente vermelho infiltrado na expedição lusitana? Quem seria ingênuo a ponto de negar que o navegador estava a serviço do movimento comunista internacional? Alguns crédulos poderiam alegar que o conceito de comunismo sobreveio muito depois. Ó estultice! Marx apenas estruturou teoricamente um movimento que remonta às catacumbas de Roma, nada mais.


Assim sendo, Cabral pode ser considerado, com justiça, o malsinado patriarca dos comunistas brasileiros.


Mas continuemos. Quem era o escrivão da esquadra? Pero Vaz de Caminha. Aqueles que tiveram o cuidado de ler atentamente as cartas dirigidas a El Rei constatarão o óbvio: Caminha era gay. E mais do que gay: era um ativista de escol do Movimento Gay.


Examinemos apenas um breve trecho, porém bastante revelador, daquela carta:


" Neste ilhéu, onde fomos ouvir missa e sermão, espraia muito a água e descobre muita areia e muito cascalho. Enquanto lá estávamos foram alguns buscar marisco e não no acharam. Mas acharam alguns camarões grossos e curtos, entre os quais vinha um muito grande e muito grosso; que em nenhum tempo o vi tamanho. "


Note-se a mal contida euforia de Caminha com um certo "camarão muito grande e grosso". E arremata, num indisfarçável êxtase pederasta: "que em nenhum tempo o vi tamanho". Ora! Fica clara a homossexualidade do escrivão, sobretudo se bem analisamos o vocabulário tipicamente gay empregado ao longo da carta! E note-se, ademais, que escrevinhações e atividades afins eram, na época, ofícios em que predominavam os efeminados.


Portanto, não é por acaso que lá estavam, na mesmíssima expedição, na mesmíssima nau, dois lusitanos expoentes do movimento comunista e do movimento gay. À socapa, Cabral e Caminha, desde que aqui aportaram, por certo agiam coordenadamente, unidos pelo interesse comum de criar uma nação tragicamente miserável e sofrida.


Enquanto as nossas elites políticas, o nosso bravo empresariado e os nossos grandes produtores rurais empreendem um esforço sobre-humano para dotar o país de justiça social, educação e saúde, bem como estirpar o câncer da fome e das doenças endêmicas, o que fazem gays e comunistas? Querem, ambos os grupos, manter a nação mergulhada em um mar de mazelas. Solapam todo e qualquer esforço para alcançarmos uma sociedade mais justa.


Enfim, é melancólico constatar que uma imensa maioria de ingênuos e de crédulos insiste em não enxergar o sórdido conluio, entorpecidos pela mídia, toda ela estrategicamente tomada, à sorrelfa, pela caterva pederasta-comunista.


Inobstante, sempre haverá esperança quando sabemos que inteligências iluminadas como a de um Olavo de Carvalho, ao qual, doravante, eu me junto, jamais se cansarão de denunciar a famigerada aliança efeminado-comunista, que há cinco séculos constitui-se na causa primordial da tragédia brasileira.

Ave, Olavo! Morituri te salutant !

(Tonhão Von Braunn é filósofo teuto-ameríndio)
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GOLPISTAS E VIGARISTAS
Olavo de Carvalho, filósofo
Os blogs vão acabar matando a grande mídia, se ela não tomar jeito. É a eles que temos de recorrer quando queremos notícias genuínas em vez de fingimento bem-pensante. Já falei aqui da "Nota Latina" (http://notalatina.blogspot.com), que considero a melhor e quase única fonte de informações seguras sobre o movimento comunista no continente. Agora me aparece outro, http://jaelsavelli.blogspot.com/, que não hesita em fazer, a respeito do alegado perigo homofóbico que assola o país, o cálculo comparativo que nem o governo, nem o jornalismo chique, nem os tagarelas acadêmicos e parlamentares ousaram jamais fazer, porque se o fizessem cortariam no ato sua própria língua mentirosa e falaz. Aí vai:

1) O Grupo Gay da Bahia informa que "entre 1980-2005, foram assassinados no Brasil 2.582 homossexuais" (fonte: www.ggb. org.br/assassinatos2005c.html).
2) O governo federal informa que "nos últimos 25 anos ocorreram aproximadamente 800 mil assassinatos no Brasil" (fonte: http://www.camara.gov.br/sileg/integras/ 398227.pdf).
3) O Grupo Gay da Bahia e o governo, juntos, informam que "os gays representam cerca de 14% da população brasileira: 24 milhões" (fontes: IBGE e www.ggb.org.br/ moviment_glbt4. html).

O leitor tenha a bondade de fazer as contas e verificar que, segundo esses dados, o número de homossexuais assassinados corresponde a 0,3% do total de vítimas de homicídios no Brasil.
Ora, a comunidade que abrange 14% dos brasileiros mas só 0,3% dos assassinados é exatamente o contrário de uma comunidade de risco, sob o ponto de vista policial. É uma das comunidades mais seguras, mais protegidas deste país. Com razão, ela se denomina "gay": É uma das poucas que tem motivo para estar alegre numa população que vive em permanente estado de luto.

Seus líderes, porta-vozes e advogados não podem alegar ignorância desse dado, pois são eles mesmos que o publicam. Se, não obstante, insistem em apresentar essa comunidade como vítima de violência endêmica, como necessitada não só de proteção extra mais de legislação especial que lhe permita criminalizar e mandar para a cadeia todos os que não gostem dela, a conclusão é óbvia: cometem fraude consciente, deliberada, com a finalidade de transformar riscos inexistentes em instrumentos para dar à comunidade gay um status social ainda mais privilegiado do que já tem. "Privilegiado" é eufemismo. Já expliquei em outro lugar (http://www.olavodecarvalho.org/semana/ 070604dc.html) que, pela amplitude da sua área de aplicação, a lei dita "anti-homofóbica" dará à militância gay um poder repressivo e intimidatório praticamente ilimitado, transformando-a num temível instrumento de chantagem nas mãos de seus mentores e aliados no governo federal e nos partidos de esquerda.

Se, ademais, a implantação dessa monstruosidade vem por meio da mentira e do engodo, então é claro que estamos diante de uma conspiração criminosa das mais perversas, astuciosas e bem camufladas que um grupo golpista já ousou tramar contra as garantias democráticas neste país.

Debater o caso sob o ângulo moral, religioso ou sexológico é discutir o sexo dos anjos, talvez também dos demônios, das sombras do Hades e até dos ectoplasmas. É alienação completa. Pois não é de sexo, de moral ou de religião que se trata nessa lei abjeta; é de poder, e poder sem limites. Duvido muito que a maioria dos homossexuais, no entusiasmo de suas paradas carnavalescas, tenha a menor idéia, seja da perversa engenharia política a que serve, seja do engodo publicitário montado para explorar, com esse fim, seus temores e seu esprit de corps.

Mas também duvido que os adversários da lei, inflamados na defesa de seus valores tradicionais, tenham a serenidade e o tirocínio para acertar o dedo na ferida. Atiçando as paixões polêmicas, desviando as atenções para a questão abstrata e extemporânea do "pró e contra o homossexualismo", o pequeno grupo de espertalhões golpistas coloca a seu serviço, simultaneamente, duas multidões de otários.

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